Avista-se um rio lá ao
fundo,
uma morada desconhecida,
os olhos desvendam algo estranho,
transparente modo,
um gesto sorridente,
pontuação singular,
exclamação…
Afinal era uma lágrima,
outra e outra lágrima,
uma vala comum de frutos
caídos,
sabor amargo a meus pés,
recriação deste mundo rico,
insano!
Sustento a respiração,
soletro o imperfeito,
o vil, o horror,
o desejo de ser nada,
o desejo de ser um rio lá ao
fundo.
Marco Mangas
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