Passeiam
os corpos enaltecidos pelas
manhãs
e eu ali, de braços
cruzados,
membros de corda sisal,
pensamentos descalços, entrelaçados,
nós e enleios sobre as
clareiras vãs,
silêncio invernoso enjaulado
no tal
jardim sem luz…
Teimo
em abrir as portas
que se fecham na embriaguez
dos sonhos,
hesitação aveludada no meu
rosto,
se não te importas,
apenas soletro o olhar da
Primavera,
os seus retratos risonhos,
o que me seduz…
Marco Mangas
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