Falava contigo,
tinha-te como um mar de
flores,
um barco de pedra no meu
porto,
um som leve e ténue,
amores e desamores,
palavras doces no crepúsculo…
Queria-te no meu lugar,
suportando o aperto no
coração,
os alicerces abandonados de
uma ruína
lugar inocente,
espelho do teu rosto
…e sofro!
Sofro de exaustão,
fogo ardente, relampejante,
amarras de ilusão,
vozes de levante.
Outra maré,
outra vez o teu rosto,
o meu pedaço de esperança
traído pela vazante…
Amanhã, cá estarei ao sol
posto
para reavivar a esperança.
Marco Mangas
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