Visão
turva de uma miragem,
ante
um corpo de pedra e pó,
numa encruzilhada
carnal,
faminta,
imperfeita e involuntária.
Os
dias são perpétuos,
silhueta
de um cortejo repetitivo
que
inebria as horas inconscientes
deste
singelo percurso,
prova
de minha herança,
meu
retrato grisalho...
Pretendo
plagiar a visão
do alimento
de uma árvore,
abrigo
de um fruto efémero,
submisso
ao seu tempo e à sua quadra,
remetido
ao seu silêncio
leviano,
fátuo, mas feliz…
Marco
Mangas @ 17 de Abril de 2015
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