No encanto da sublime voz de sueste,
diante um mar tenebroso trajado de negro,
encontrei um passageiro disfarçado,
um fingidor,
(en)coberto de
algodão, sódio e revolta,
arrastando todas as âncoras e amarras
ao seu melhor sabor
e prazer
amargo, bravio, incoerente,
que me apraz…
Mar d’encanto, figura do desejo
alimentado p’la força das palavras
que confrontam a tempestade
com a sede de meus olhos,
enfrentando e devorando os socalcos da terra ,
incessante, sem dó, nem dor,
numa alucinação deslumbrante e voraz,
vertiginosas rajadas sem cor,
sombra do que é capaz,
este encanto…
Marco Mangas @ 7 Abril de 2015
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