Para além das palavras cruéis
pertencentes a este ambívio lugar,
Encontras presente:
O esboço intemporal do que pisas,
das sombras nebulosas, aromáticas.
As palavras perpétuas, tácteis,
São como vultos esquartejados no ar…
Meu corpo declinado e assente,
Minhas mãos ocupadas, lisas,
que concebem esculturas
monocromáticas.
A aridez é caracterizada nos papéis
repletos de palavras que desaguam
neste mar,
neste pensamento incandescente…
A cortesia dos versos: são as cinzas
das palavras castradas, enigmáticas,
Das palavras insanas, versáteis…
Nesta efémera simbiose de escasso
paladar,
É um relato de um rosto que não
desmente.
Da palavra néscia à mais precisa,
Que formam o poema assim(táctico)…
Marco Mangas @ 8 de Agosto de 2013
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