No meio de tantas, uma página
invisível,
Uma hipérbole de espinhos no seu
inverso,
Um (ar)dor, um prefixo de dor
indescritível,
Naquele gesto atordoado de um
incógnito verso.
Entre gemidos e ruídos sem compasso…
A descrição da dor é transparente,
(Embora presente) a rima em seu
repasso,
(Ar)dor que não se vê, mas que se
sente.
Seguindo em frente, desfolhando o
caderno,
Entre soluços hesitantes, o receoso
pleonasmo,
Agudos espinhos que perfuraram o
esterno,
(Ar)dor que te vingas do poeta, com
sarcasmo…
Marco Mangas @ 18 de Agosto de 2013
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