(De)golada está a prosa,
O sonho, a esperança,
Restam as pétalas de uma rosa
E o murmúrio de uma criança.
O instrumental é a sua fonética,
O verso o seu conflito,
Uma garrafa é apenas estética,
Seu sabor, verdadeiro mito.
No silêncio, o romance é a ficção,
A literatura tornou-se poética,
O poema assume a sua função,
Uma quadra, outra degustação ecléctica.
(De)golada está a prosa,
Ingerida a sua lembrança,
Complemento de uma glosa,
Esta esquírola é a sua herança.
Marco Mangas @ 14 de Agosto de 2013
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