Corre-me o sangue na página,
As
letras pelas artérias,
No
sentido da frase
(De
baixo a cima)
Num
enleio de sentidos, sopros…
Suspiros...
A
palavra é o esguichar do silêncio,
Fluido,
transparente…
Durante
a queda, o sentido é recíproco,
A
voz entra em decomposição,
O
coração é sinónimo de vertigem,
Palpitação…
As
fronteiras apagam-se,
O
olhar torna-se cada vez mais vulnerável,
A
raiz mais tenra,
O
céu mais perto, mais ínfimo,
Mais
turvo…
Mais
dor…
(Mais
só)
Outra
mudança cíclica.
Marco
Mangas @ 8 de Julho de 2013
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