Hoje
mergulho na palma da tua mão,
desvendo a cura para o teu
passado,
imagino-te aqui
semeada entre os vales
cinzentos,
observo-te entre os meus
dedos
que acariciam os teus
cabelos
na aurora matinal.
Rego-te com silêncio,
pureza em bicos de pés,
descubro o teu segredo nos
troncos
do meu pálido pensamento,
alvoroço e frescura da terra.
É neste baú
que guardarei o teu fruto,
e os dias que nos restam
até à próxima colheita…
Marco Mangas
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