Escrevo tudo
menos o que vejo
a vulnerabilidade do amanhã
sobre a noite
sem rosto.
Descrevo o ar que respiro
o ar que desejo
depois do amanhã
sem lume
e sem desgosto.
Transcrevo a nudez
do bocejo
depois do depois de amanhã
no banco de jardim
do lado oposto...
Marco Mangas
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