(Re)tomarei o meu cálice
brindando à angústia,
sedenta do teu
corpo nú,
do teu sangue de
veludo,
meu sal cristalino,
de teus seios
carnudos,
seiva de meus desejos,
do teu sexo -
alimento
de minha flor ao
relento.
Conturbada a minha
voz,
escrevo com o
coração,
em tons de
escarlate,
contornos de
carvão,
o espectro do
exíguo
de um jardim sem
flores,
de um mar sem sal,
amores e
(des)amores,
dor sem cura,
afinal…
Marco Mangas @ 4 de
Novembro de 2014
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