quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Morro no tempo...


Dias consumidos,
diferentes,
iguais a si mesmos.
Uns recalcados,
outros recordados,
mansos e silenciosos,
buliçosos e ruidosos,
sem rasto e sem descanso.
Que me canso…



…e repouso
sob a raiz do poema,
fértil nascente, sem fonema,
preito aos rascunhos do passado,
inverso do presente
e seu predicado.
Adjectivação da vida,
desígnio do corpo,
sublime capricho,
vício do poeta
que morre no tempo…


Marco Mangas @ 5 de Novembro de 2014


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