Quando volta o aroma,
a terra molhada,
ocre,
é o palpitar dos corações,
monumentos - figuras de pedra,
o frio não é (re)movido,
é a fúria digna de sua palidez,
distância,
cadáver
frio, (cala)frio.
Inflamada e negra
a exausta manhã,
ajoelhada ao cadáver,
choque - um de nós,
todos
silêncio.
Trajectória ínsone
iridescente
- outro dia...
Crepitações, insectos,
Sortilégio dos ossos,
nas so(m)bras,
o grito é mais leve e leve
- novo rumo sem rumo
uma semente promissora
dispersa.
Marco Mangas @ 20 de Junho de 2014
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