São pérolas negras de minha coroa,
Urnas de esporádicos sonetos,
(En)cantos que no silêncio entoa,
Raízes, embriões, fetos…
Estímulos lançados à toa,
Versos despidos, revoltados, indiscretos,
Profundos como um barco sem proa
E seus transladados esqueletos.
Esculpida em pedra sua biografia,
No papel, sua voz, suas memórias,
Risadas poéticas na sua ortografia.
O poema é o epílogo das histórias,
O pó é a sua presente morfologia,
Passado, futuro, outras trajectórias.
Marco Mangas @ 04 de Julho de 2014
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