Por entre o
silêncio agudo, eis que surge o vento,
Invadindo
aquela janela, assombrando aquela casa de madeira,
Aquela ruína
abandonada, destroçada… Que tormento!
Sinos tocam, há
gritos que se propagam no horizonte,
Enquanto fortes
rajadas ateavam cinzas da velha lareira,
Ecos, zumbidos
brotavam da tísica fonte,
Um ambiente efémero
e assustador se depara…
Acordámos, não
sabemos quem somos,
Onde estou,
onde estás, onde estamos?
Onde vou, onde
vais, onde vamos…
Somos
realidade, capricho, fantasia…
Criação nua e
crua de uma imaginação,
Pintura de uma
singela e obsoleta tela,
Obra de arte,
ilustre ficção…
Marco Mangas @ 21 de Março de 2011
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