Morre lentamente…
…quem se transforma em escravo do
hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca,
não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece.
Morre lentamente…
…quem evita uma paixão, quem prefere o
escuro ao invés do claro e os “pontos nos is” a um redemoinho de emoções.
Morre lentamente…
…quem não vira a mesa quando está
infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho.
Morre lentamente…
…aquele que não ouve, pelo menos uma
vez na vida, conselhos sensatos.
Morre lentamente…
…quem não viaja, não lê, quem não ouve
música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente…
…quem passa os dias queixando-se da
sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente…
…quem destrói o seu próprio amor, quem
não se deixa ajudar.
Morre lentamente…
…quem abandona um projecto antes de
iniciá-lo, aquele que nunca pergunta sobre um assunto que desconhece e nem
responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.
Marco Mangas @
16 de Junho de 2012
Muita sensibilidade e inspiração! Parabéns pelo bonito poema.
ResponderEliminarAgradecido pelo seu comentário! Cumprimentos.
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