sábado, 16 de junho de 2012

Morre lentamente...


Morre lentamente…
…quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece.
Morre lentamente…
…quem evita uma paixão, quem prefere o escuro ao invés do claro e os “pontos nos is” a um redemoinho de emoções.
Morre lentamente…
…quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho.
Morre lentamente…
…aquele que não ouve, pelo menos uma vez na vida, conselhos sensatos.
Morre lentamente…
…quem não viaja, não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente…
…quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente…
…quem destrói o seu próprio amor, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente…
…quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, aquele que nunca pergunta sobre um assunto que desconhece e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.

Marco Mangas @ 16 de Junho de 2012

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