Neste abrigo primaveril
desvendo o sentido das
flores que colhi outrora,
o brilho dos teus olhos são hoje,
a fonte natural da beleza,
o mel e o medronho nos
lábios,
aquele arrepio sem remorso.
Hoje
colhi uma nova paisagem,
um mundo novo.
Aprecio este instante
e soletro a metamorfose das nuvens,
como cada pingo que cobre o
chão,
a sombra nua e molhada,
o desassossego dos pardais,
tudo o que cobre aquela
colina…
Amanhã
colherei uma nova paisagem,
um mundo novo.
Um mundo mutante!
Marco Mangas
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