Onde estará a substância,
o sorriso da sombra que se
esconde na penumbra,
a brisa deste deserto de
palavras turvas,
o tropel das tempestades,
os dias ébrios e a sabedoria
do vinho?
Dias súbitos…
Rosto de silêncio e sol,
timidez vertiginosa desta
fadiga intemporal,
aridez imperfeita, imatura,
túbida masturbação da chama,
desejo disperso…
Inconscientemente,
procuro o abrigo, a pureza,
uma pedra que me dê conforto,
alento para beber mais um
copo,
a serenidade renascida do
poema.
Marco Mangas @ 04 de Agosto
de 2016
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