Pêndulo de sentidos,
amarrado a uma corrente de
palavras,
um maço de notas poéticas,
cantos renascentistas,
papéis ardidos,
velas queimadas,
consumismo, metamorfose…
Tudo convertido em cera
o tempo do passado,
a realidade presente,
o pretérito-perfeito
recalcado.
Pêndulo de uma lembrança,
o vai-e-vem de um
adulto-criança,
e suas memórias,
o vazio do corpo,
a vela consumida,
o gesto vazio.
O que ardeu já não se
consome.
Marco Mangas
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