Diante este mar prodígio
de livros enclausurados,
sobrepostos e entrelaçados ao horizonte,
desvendarei as palavras
perdidas,
no outro lado da margem,
remarei contra a corrente
literária,
rasgando a página,
decifrando o significado
desta viagem.
Os remos continuam rasurando
os corpos,
escarafuncham os versos,
tempestuosos e tenebrosos
versos,
no processo do metamorfismo
dialéctico.
Marco Mangas @ 30 Julho 2015
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