Fragmentos
do solo infértil,
sorrisos
forçados
e
debruçados sobre a calçada,
a
sua inércia é a única prova
de
sede e fome...
...luto
e (des)luto
na
infinidade subsistente,
p'la
liberdade roubada,
usada
como armas de arremesso.
Quero
ter sede
quero
a fome,
a
luta,
o
direito à dignidade...
...Foda-se.
Fragmentos
do solo infértil,
das
palavras que invadem as brechas,
por
entre as rochas,
durante
a sua diástole,
O
sufoco traduz a dimensão
da
revolta,
que
(re)volta
a
assombrar os dias,
os
corpos,
os
corações...
Soltam-se
as amarras (da política),
da
merda do dinheiro.
Vivemos
na fertilidade...
Marco
Mangas @ 22 de Agosto de 2014
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