Da
sepultura, à flor da terra,
um
mundo surreal de sementes
interpoladas
a um retrato lírico.
Numa
cartada, o ás de copas
é a
voz que expressa
o
movimento de revolta
e
reviravolta...
A
meio da partida,
encontro
uma página cheia de vazio.
Vazio
repleto de lembranças,
loucura,
sorrisos, magnólia…
A essência
de um mero gesto,
de
um simples lançar de cartas,
de um simples olhar
ou
(des)olhar no horizonte,
cheio
de nada,
cheio
de tudo
(in)existente...
Apenas
o vazio da realidade,
menos
uma carta para jogar,
mais
uma alma apagada,
uma
vela acesa,
o
verdadeiro retrato
da
sepultura, à flor da terra.
Marco Mangas @ 27 de Agosto
de 2014
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