Sou
a seiva da terra molhada,
fruto
da sementeira do passado,
gemido
de minha própria sombra.
Quero
ser a chama,
partículas
de fogo e de cinza,
essência
natural do destino,
o contraste
da existência,
síntese
das coisas
que
se movem e se transformam.
Dentro
deste casulo,
a
mutação é recíproca,
o
sal, o sol, o sangue…
-
o corpo.
A
palavra é o retrato
e o deslumbramento
da matéria
que
se gerou do chão pisado
pela
voz e pelo processo
nesta
terra feita de carne.
Marco
Mangas @ 12 de Março de 2015
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