Exumação
do álbum de retratos,
Um
silêncio de gula ancorado
ao
negro do mar profundo
e à
raiva de seus desejos
outrora
naufragados.
Sua
nudez é a única cortina
que
separa o acto da razão,
o
presente do passado...
O copo
que transportara,
flutua
agora - meio vazio,
- meio cheio.
Derramados
os argumentos,
sucumbidos
e rasgados,
restam
os cabelos estrinçados
e
amarrados à bóia da utopia,
a
estibordo de seus restos
navegados
à matroca...
- Turbilhões do álbum de retratos.
Marco Mangas @ 21 de Junho de 2014