E
assim…
Navegamos
ao ritmo do silêncio
de
cada palavra não proferida,
enterrada
e recalcada.
Uma
vala comum de sentimentos,
folhas,
cadernos, blocos, letras, vozes.
Naufragaremos
um dia (para sempre)
sob
uma lápide contrastada com versos,
rosas,
crisântemos, ou não…
Palavras
dispostas, sem tonalidade,
abraçadas
à terra e ao incontestável.
E
assim…
Enterraremos
a poesia.
Marco
Mangas @ 25 de Fevereiro de 2014