quarta-feira, 4 de setembro de 2013

As almas dos poetas

As almas dos poetas:

Teimam em cair sem discurso,
Vozes literárias, mudas…
Não evitam aquele percurso
Das pedras pontiagudas.

Enterradas no latifúndio,
Iluminadas pelo fogo que lavra
A morte, no seu gerúndio,
Que tropeça em cada palavra…

São melodias em contratempo
Quadras eternamente recordadas,
O silêncio é o viajante do tempo,
Testemunho das palavras guardadas.




Marco Mangas @ 4 de Setembro de 2013

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