Trago gestos inócuos,
Um toque de roxo avermelhado,
Tinto cheio, mais um…
No deserto, o cálice é ouro,
O tesouro dos que se dignam ao silêncio,
Dos que se limitam a viver de costas para o mundo…
Minhas mãos ocupadas, distantes…
Palavras salteadas procuram o oásis,
Sem (re)verso, ensopam-se no álcool,
Agitam o coração, as emoções…
Observo-me: sou eu sem desejar nada,
Somente lembranças…
Urge um nevoeiro que tapa o pálido luar,
Sinto um suor frio, mais um…
Tinto cheio, mais um…
Sabor a poesia, a monólogo, a surdez…
Marco Mangas @ 28 de Janeiro de2013
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