Criança…
Solitária e… abandonada…
Porque constróis alicerces no meio da estrada?
Aí passam carros, não há esperança…!
Criança…
Triste… esfomeada…
O que escreves nessa rocha decapada?
Porque cantas?... Ninguém te alcança!
…
Criança…
Pálida… despreocupada…
O que sentes? – Nada, simplesmente nada…
Desce uma miragem… Uma luz de confiança!
Criança…
Silenciosa… memória desperdiçada…
Alegre, vive agora deitada, acompanhada…
Aqui jaz… Voz ténue e mansa…
Criança…
Marco Mangas @ 15 de Janeiro de2013