quinta-feira, 29 de maio de 2014

Prisão



Abre-se a janela,
Outra realidade…
A brisa invade a matéria,
As partículas de pó
são fagulhas do aço derretido...
A pele é o suporte,
substituto da tela,
O papel da contrariedade...

...Resíduos de um corpo queimado.

A mortificação
é o saciar do seu delírio,
o êxtase dos seus últimos dias...

A implosão
é a liberdade do conceito
sedento e absoluto
da sua prisão perpétua!



Marco Mangas @ 29 de Maio de 2014